segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cárie: Uma doença silenciosa e progressiva






‘Você já teve cárie?’. Essa é uma pergunta a que muitos respondem ‘não’, mas, na verdade, estão errados. A cárie é uma doença silenciosa, que muitas vezes não é percebida por conta do seu desenvolvimento lento e contínuo. Se a cárie não for tratada precocemente, pode ocasionar diversos problemas que afetam toda a saúde do corpo.


     Os estágios iniciais do desenvolvimento das lesões de cárie não causam nenhum desconforto. Por isso, muitas vezes as pessoas só notam que sofrem da doença quando esta já está em um estágio avançado e causando a tão temida dor de dente.

      Para o professor Marcelo Bonecker, presidente da Aliança para um Futuro Livre de Cárie no Brasil, é essencial manter bons hábitos de higiene bucal para preveni-la. Além disso, para saber se o indivíduo já está acometido pela doença, visitar o dentista é a melhor alternativa. “É possível um leigo perceber que está com lesões de cárie. No entanto, as pessoas geralmente tem dificuldade de reconhecê-las, principalmente quando estão nos estágios iniciais de desenvolvimento, ou seja, na forma de lesões de mancha branca e sem apresentar uma cavidade evidente”, afirma Bonecker.

     Já nos estágios mais avançados da doença, o professor explica que é mais fácil diagnosticá-la. “Nesta fase é possível percebê-la, pois elas apresentam alteração de cor em tons de marrom nos dentes afetados. Além disso, é preciso lembrar que se a cavidade é grande, esta reterá alimentos, podendo causar mau hálito e gosto ruim na boca”, explica o professor.



Dicas de bons hábitos de higiene bucal:


· Escovar os dentes no mínimo três vezes por dia ou após cada refeição para evitarmos o acúmulo de resíduos na boca e consequentemente, a proliferação de bactérias;


· Usar sempre o fio dental. Esse hábito ajuda a remover a placa bacteriana os restos de comida que podem ter ficado entre os dentes, evitando inflamações como a gengivite;

 É importante também, ficar atento a qualidade dos alimentos consumidos, pois a cárie ocorre quando as bactérias que revestem os dentes se alimentam de açúcares simples.

Sobre a ACFF - Alliance for a Cavity-Free Future - Aliança para um Futuro Livre de Cárie

A Aliança tem o objetivo de reunir especialistas em saúde pública e saúde bucal para elevar o patamar de entendimento da cárie como um problema de saúde pública mundial, além de definir uma nova abordagem evolutiva da doença e promover ações integradas com outras especialidades para o seu combate efetivo.

Desde a implementação da Aliança ao Brasil, suas informações sobre a prevenção da cárie vêm sendo disseminadas por meio do site www.aliancaparaumfuturolivredecarie.org e de ações sociais ligadas à iniciativa global “Sorriso Saudável, Futuro Brilhante”, da Colgate-Palmolive, que leva informação a milhares de crianças em todo mundo. 


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Laser utilizado no Tratamento de Canal


Porque o tratamento de canal deve ser feito aliado ao laser de baixa potência?

     O laser tem muitas funções na odontologia como acelerar a cicatrização, modular a inflamação, promover analgesia (alívio na percepção da dor) e, quando associada a um corante, tem ação antimicrobiana. Por isso, é utilizada em praticamente todas as especialidades odontológicas.



     Na endodontia usamos a terapia fotodinamica ou PDT (Photodynamic Therapy) que atua como fator antimicrobiano. É uma terapia indolor onde é usado um corante fotosensibilizadore uma fonte de luz que é o laser de baixa potência.



O insucesso do tratamento de canal pode ocorrer pela dificuldade de eliminar totalmente os microrganismos pelo desafio da anatomia do canal e restar os microorganismos mais resistentes, apesar das técnicas modernas de instrumentação e desinfecção do canal serem usadas.
A vantagem do PDT em relação aos antibióticos orais, é que a luz do laser é introduzidas dentro do canal através da fibra óptica e atua somente no canal.
Na terapia fotodinâmica, a morte celular da bacteria é rápida e o desenvolvimento de resitência é improvavel, e também não é necessário manutenção do agente químico por longos períiodos como nos antibióticos de uso oral.
O PDt deve ser empregado coadjuvante ao tratamento endodôntico convencional para garantir maior sucesso do tratamento.

Dra. Paula Vieira CRO 10284