A estratégia de rejuvenescimento, se combinada, potencializa-se em seus resultados. E aí entram os modernos e avançados tratamentos ortodônticos para adultos que, associados a intervenções da medicina estética e/ou plástica, podem proporcionar melhoria significativa da aparência do rosto — afirma.
Durante o estudo da Universidade de Rochester, os pesquisadores avaliaram 120 tomografias faciais, de homens e mulheres com idade entre 20 e 36 anos, considerados jovens, 41 a 64 anos, denominados médios, e indivíduos com 65 anos ou mais, os mais velhos. Foram realizadas medições para saber o comprimento e a largura da face e o osso da mandíbula.
O resultado demonstrou que, com o passar dos anos, o ângulo da mandíbula aumenta e há uma perda da definição da borda inferior do rosto. Com este declínio do volume da mandíbula, os tecidos moles da parte inferior da face e do pescoço não têm apoio suficiente, contribuindo para a flacidez da pele e a diminuição da projeção do queixo — esclarece.
Outros fatores que intensificam o envelhecimento facial são as anomalias dentofaciais, que incluem alterações nas posições dos dentes, das funções da face, questões ósseas e musculares. Por isso, além de fazer uma reabilitação oral e propiciar um sorriso bonito, a ortodontia também busca o rejuvenescimento da face —ressalta Juarez Köhler, também especialista em ortodontia e ortopedia facial.
Muitos sinais do envelhecimento, como as rugas, sulcos, aprofundamento do perfil, apinhamento dentário, perda de volume labial e de suporte nasal ocorrem ou se intensificam por causa da má posição ou da ausência de dentes. Por este motivo um sorriso harmonioso tem como consequência uma face mais jovem — destaca Juarez.
Os avanços científicos e tecnológicos permitiram aos profissionais da ortodontia uma visão sistêmica do paciente. Durante a avaliação, o indivíduo é analisado sob diversos aspectos, inclusive sobre a chamada quarta dimensão — o tempo.
Para que o profissional tenha esta visão integrada ele deve analisar os tecidos moles do rosto durante o repouso e também durante a execução de suas funções e os efeitos do envelhecimento destes tecidos e dos ossos. A redução da exposição da gengiva e dentes superiores durante o sorriso, o caimento dos lábios nos cantos da boca, a perda óssea vertical e horizontal e o aumento do espaço entre os dentes são outras características do envelhecimento facial.
Os problemas ortodônticos ou ortopédico-faciais que não receberam tratamento durante a infância ou adolescência acabam intensificando ainda mais o processo de envelhecimento.
O segredo é sempre manter a unidade e a naturalidade do rosto, respeitando todas as suas características, em compatibilidade com as diversas faixas etárias. Os modernos recursos terapêuticos tem como resultado a melhoria facial, com reflexos diretos na auto-estima, na qualidade de vida e no bem-estar.
Fonte: Zero Hora
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