O vírus da mononucleose é mais comum do que se imagina – esta presente em 90% da população – e ela pode ser confundida com uma simples dor de garganta.
Além disso, a pessoa sente cansaço intenso e dor de garganta. O exame clinico pode levantar a suspeita da doença, que costuma ser facilmente confirmada por exame de sangue. O período entre infecção e a manifestação dos primeiros sintomas varia de quarto a oito semanas.
Boa parte das pessoas tem contato com o vírus ainda na infância, mas são poucas as crianças que ficam, de fato, doentes. Quem não contraiu a mononucleose quando pequeno - e, assim, não produziu anticorpos - pode desenvolve-la na adolescência ou na idade adulta. Em geral, de 5 a 10% dos jovens desenvolvam a doença do beijo.
Se a pessoa não estiver acamada e com o diagnostico confirmado, é quase impossível saber quem carrega o vírus ativo. Não há tratamento que ataque diretamente o vírus, e o antiviral disponível no mercado tem resultados modestos na melhoria dos sintomas da doença. Porém, é possível controlar os incômodos, como a dor na garganta, por meio de analgésicos e anti-inflamatórios.
Fonte: Einstein Saúde
Quando o vírus da mononucleose invade o organismo, atinge diretamente as células da garganta e, a partir delas, espalha-se, contaminando as células do sistema imunológico, responsável pela proteção do organismo. O EBV tem predileção pelos chamados linfócitos B, que, infectados, carregam o vírus para o fígado, baço, e gânglios linfáticos, órgãos que podem sofrer inchaço, um dos sintomas da doença.
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